sábado, 19 de setembro de 2009

Um que era inédito

Boa tarde, amigos. Salvo engano seu, sou eu mesmo, após quase 11 meses sem postar porcaria nenhuma, a não ser essa frasezinha no post abaixo...
As coisas ficaram bem corridas e as corridas ficaram sem linhas de chegada. Na verdade, minha cabeça estava tão centrada em algumas coisas que acabei abortando as ideias "periféricas", e praticamente não produzi mais nada desde então.
Também não postei muita coisa por preguiça de ficar escrevendo em Lan Houses, porque o garoto aqui não tem banda larga (nem casa própria, nem telefone que não um celular, nem dinheiro...rs)
O Colírio, meu segundo livro, está aqui, pronto e sem data para publicação. Posto um dos textos que está nele e prometo que daqui por diante produzirei um montão de outros!

Abrax.

Tem dia que entedia

A cabeça pesa
........................sobre
................................o
................................corpo amarelo.

Mas já,
o corpo não se aguenta.
Comprime os pés de solas frientas.
Exprime a ordem, o caos
: tédio.

Alguém estendeu meus braços e encurtou o
além.
O vício não está aquém
da cabeça e do corpo ascos.

É dia de enterro,
de velar o inédito.
Não há outro no espelho.
Sou eu mesmo e o mesmo resto.

Nada de novo.
Nada
de novo.

Nem um emplastro, placebo
ou rubor para a epidemia.

O amarelado espalha-se
nas 48 horas do dia.

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