sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Israel Antonini, julho de 82. É músico, pretenso escritor e graduando na FFLCH - USP.
Publicou em 2006 uma coletânea de seus primeiros versos no livro intitulado "identidad&plural - poemas" (edição do autor).
Faz parte do conselho editorial da Revista Áporo - Letras USP e mantém o blog Raio-x:
www.ix-ray.blogspot.com, enquanto prepara seu segundo livro.
e-mail: ixra.a@hotmail.com

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Hipótese

“Você pode morrer amanhã”.

É verdade.
Não lembro quem escreveu isso (só sei que li em “os cem menores contos do século” – livro organizado pelo Marcelino Freire). Mas é verdade. Podemos morrer amanhã. Aliás, a qualquer hora.
Porém, também podemos matar.
Eu mesmo já matei um cara - ou o ajudei a morrer, não sei – só sei que me senti satisfeito fazendo isso. Foi devagar... Mas foi!
Um pedacinho aqui, outro ali... Primeiro os braços - ele nem os usava – depois a cabeça, que foi a melhor parte. Mutilando com uma calma enorme, tequinhos da cabeça do cara.
Até que chegou o final. Matei.

Ele adorou a idéia, tanto que hoje é meu melhor amigo.
“Depois que morri, foi mais fácil arrumar amigos”.

Morrer.
“Você pode morrer amanhã”.
E essa morte, estranha em si, não é morte qualquer (nem mesmo severina), mas morte diferente, que ocorre em qualquer momento do dia: com luz, sem luz; fazendo a barba, arrumando o cabelo. Em qualquer momento, mas não em todo lugar. A não ser que nestes quaisquer lugares
haja um espelho.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

O vaso

Cara, são uma e quatro da manhã.
Eu sem sono - sem expectativa de sonhos, aqui,
rabiscando algumas teclas pra estreiar um novo blog.
Sabe como é: escrever por insistência; por hobbye; por necessidades fisiológicas -
afinal, escrever seria algo mais que isso?
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Uma e onze... e se foram seis linhas...

Ultra Soul

Revelou-se
na luz que ofuscou o corpo.