quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Carpe diem

Ser por estar
com.

ainda que estejam sendo horas
que ora apresento.

Presenteio-me por ora
com cada momento que,
(in)verso ao efêmero,

vasculha o baú do Futuro.

p/ Lidy.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Invenção do contemporâneo (?) ...rs (título roubado)

Sob um ponto de vista sociológico, a liberdade é a faculdade que o homem tem de escolher, sem restriões, tomar ou não uma determinada atitude, uma posição ideológica e de decidir sobre seu pensamento. Para Rousseau, a liberdade consiste em "governar a própria existência", ao passo que, na definição de Montesquieu, ser livre é "fazer tudo o que a lei não proíba". Seja qual for a liberdade - a legal ou a subversiva - a verdade é a de que sempre houve restrições no que tange à autonomia do indivíduo.
Exemplos disso estão na própria historiografia, como a intolerância nazista para com os judeus, homossexuais, ciganos e estrangeiros; as Cruzadas, que antagonizaram cristãos e muçulmanos no embate ideológico; no Brasil, a liberade foi sufocada quando do decreto AI-5, ou ainda, mais recentemente, o escândalo que envolveu a censura dentro da imprensa . Assim, vê-se que as liberdades de culto, escolha e expressão tivera, - e têm - suas repressões.
Indubitavél o fato de que a liberdade não deve ser exercida em função do declínio de alguém, isto é, não deve privar outrem de sua própria liberdade. Kant, se não me engano(e se estiver enganado me corrijam por favor) disse algo parecido, de que a liberdade de um indíviduo se estende até o ponto de compatibilidade com a do outro. É então de suma importância que a manifestação de idéias não seja reprimida. Só que muita gente confunde essa idéia de liberdade, algo como: "Sou livre pra pensar o que quiser" e como tal, tem o direito de ser homofóbico, racista ou qq outra coisa. Afinal, seria a liberdade de expressão e opnião.
Bom, se a idéia é não suprimir a liberdade do outro, então, por ex.: impedir um fumante de fumar em local público é censura, certo? Não penso bem assim, penso que não se está anulando a liberdade de um, mas sim respeitado a do outro, vendo-se pela seguinte relação: quem veio primeiro (o ovo ou a galinha?...rs...não, não) quem, o fumante ou o não-fumante? Então, se existia o não-fumante, qdo surgiu o cigarro a liberdade daquele foi ferida. Assim como, antes do preconceito há as minorias, quando surgem as "maiorias" é aquela que tem sua liberdade sufocada. Assim, não dá pra dizer que ir contra a xenofobia e desrespeitar a liberdade do xenófobo, ir contra o anti-semitismo é agredir a "liberdade de opinião" daqueles que não aceitam judeus (quem veio primeiro?).
Talvez essa minha idéia cause algumas opiniões diferentes - td bem, somos livres pra contradizer o outro (desde que a liberdade do outro tb se faça), mas ainda assim resolvi expressá-la.
Fora isso, a importância da liberdade reside em tudo quanto é aréa do conhecimento humano: dentro da sua criatividade, de sua atitude, idéias, como nas contibuições da ciência, que mesmo sofrendo repúdio - desde o exílio de Gallileu até a famosa utilização da celula-tronco - conseguiu se sobressair com suas teorias, graças a "liberdade de pensamenteo" de gênios que auxiliaram o homem a compreender a si e ao mundo.
Em suma, quis espôr a idéia de que liberdade e respeito devem caminhar juntos, sem que a liberdade de um fira a do outro. Logo, paro por aqui, sem querer impôr a minha a ninguém.