domingo, 2 de setembro de 2007

Tarde

Acabei de ler "TARDE", do Paulo Henriques Britto.- deixei meu mega-trabalho de françês de lado pra ler este livro - E ai que me veio aquela sensação de "como ele consegue". Os poemas são muito bem construídos, como de praxe em seus livros anteriores, mas desta vez, a coisa é quase-totalmente metalingüística. É difícil acreditar que aqueles textos estão em métricas rigorosas, pois o rapaz ai é foda...escreve em decassílabos como se estivesse conversando com a gente. Ehhh, não vou entrar aqui na discussão sobre estética e formas fixas, blá...blá..blá. É o jeito d'ele escrever. O que é que têm? só porque hoje "é moda" escrever em verso livre (tanto que qualquer mané que escreve uma prosa disfarçada de poesia se autodenomina poeta), e portanto quem escreve em diálogo com a tradição é considerado conservador??? nada a ver.
Mas vamos voltar ao assunto:
O livro é muito bom...mas ainda prefiro "Macau"...pois em "Tarde", há umas construções, digamos, numa altura inferior à do cara.
Mesmo assim, recomendo.
Leia.
Era isso. São 19:58...já é TARDE..preciso fazer a merda do trabalho se não me fodo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom, não conheço esse cara aí...

aliás, vc sabe que não manjo é quase nada de literatura...

mas passei aqui só pra ser o primeiro a comentar... hahahha...

=P