Ode a um Rouxinol
poema III
Desvanecer, dissolver, e deslembrar
O que tu entre as folhas conheceste
O fastio, a febre, e o frêmito
Aqui, onde os homens sentam e se escutam gemer;
Onde a paralisia agita os ultimos parcos cabelos brancos,
Onde os jovens empalidecem, e morrem qual espectros;
Onde apenas pensar causa a dor
E o desespero dos olhos púmbleos,
Onde a beleza não pode suster teus olhos brilhantes,
Nem um novo amor definhar mais de um dia.
"Nas asas invisíveis da poesia - ed. Iluminuras"
Trad. Alberto Marscicano e John Milton
Nenhum comentário:
Postar um comentário